Dom José Francisco Falcão de Barros
começa refletir o Salmo 1,3-4 e cita textos de Santo Hilário de Poitiers, São João Crisóstomo, São Jerônimo e Mateus 25,35-45:

Ele é como a árvore plantada na margem das águas correntes: dá fruto na época própria, sua folhagem não murchará jamais. Tudo o que empreende, prospera
Salmo 1,3

“Este é o tempo da economia, no qual nos é dada a oportunidade de receber e de dar; então chegará a época própria. A duração do tempo dará lugar à plenitude dos tempos. O momento oportuno para dar frutos é reservado à plenitude dos tempos. E quais serão, no final, esses frutos? Sem dúvida, aqueles dos quais se recorda o Apóstolo, quando diz: ‘Ele transformará nosso mísero corpo, tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso’ (Fl 3, 21). A nós, portanto, dará esses seus frutos, que já amadureceu no homem que Ele assumiu e indicado na árvore. Esse homem Ele transferiu na sua natureza imortal, uma vez que a morte for absorvida. Por isso, o homem feliz será como essa árvore, quando se conformar ao seu Senhor na glória divina”
Santo Hilário de Poitiers (315-367)
Comentário aos Salmos, 1, 15

“Tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, estive nu e me vestistes, preso e me visitastes, enfermo e fostes ver-me, era peregrino e me acolhestes”
Mateus 25,35-45

Os ímpios não são assim! Mas são como a palha que o vento leva
Salmo 1,4

“Como a palha é exposta aos sopros do vento e facilmente pode ser varrida e espalhada, assim também o pecador arrastado pela tentação. De fato, se um pecador está em guerra consigo, que esperança de salvação ele tem, uma vez que a sua própria consciência se tornou o inimigo mais perigoso?”
São João Crisóstomo (347-407)
Homilia sobre as estátuas, 8, 4

“O ímpio parece não ter agora qualquer consistência, ainda que tenha alguma que lhe seja própria. Nada tem de material, mas aquilo que possui o tem em prejuízo próprio. Dispersa-se em qualquer lugar, jamais se fixa num único lugar; em qualquer direção em que se move o vento, para lá se move a sua impetuosidade. Assim também o malvado: depois de ter rejeitado Deus, para onde o vento sedutor do diabo o levar, para lá é conduzido sem destino”
São Jerônimo (347-420)
Homilias sobre os Salmos, 1, 4

“Aos ímpios não resta possibilidade de acolher essa bem-aventurança; deles resta apenas algo de volúvel, desgastado, agitado, disperso, inquieto. Rompida a sua estabilidade física, eles serão dispersados como a palha, como sua punição. Não serão reduzidos a nada, mas subsistirá neles algo susceptível de castigo, e serão levados para lá e para cá por um movimento de uma pena vergonhosa, pisoteados como alguma coisa inconsistente, desprezível e estéril”
Santo Hilário de Poitiers (315-367)
Comentário aos Salmos, 1, 19

Luz da Vida:
O programa Luz da Vida nasceu da necessidade de proclamar o nome santo de nosso Senhor Jesus Cristo, de levar a todos os corações a certeza de que não existe outro nome debaixo do céu pelo qual devamos ser salvos: Jesus Cristo.

“Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Mt 8, 12). Foi essa passagem bíblica que inspirou a criação e o nome do programa, que tem uma finalidade simples e audaciosa: apresentar Jesus Cristo como Caminho, Verdade e Vida. Como Luz que ilumina a vida de todos nós.

A cada programa, Dom José Falcão de Barros apresenta um tema diferente, abordando questões espirituais e materiais da vida hodierna, à luz do Evangelho de Jesus Cristo, da doutrina, do magistério e da tradição da Igreja Católica Apostólica Romana.