Dom José Francisco Falcão de Barros
continua sua introdução (26) e apresenta a visão da Igreja sobre o livro dos Salmos. Cita o Catecismo da Igreja Católica, números 2588 e 2589; os Salmos 50, 136 e 125; e um texto de Santo Ambrósio:

 

“As expressões multiformes da oração dos Salmos tomam forma tanto na liturgia do Templo como no coração do homem. Quer se trate de um hino, de uma oração de aflição ou de ação de graças, de uma súplica individual ou comunitária, de canto de aclamação ao rei ou de um cântico de peregrinação, ou ainda de uma meditação sapiencial, os Salmos são o espelho das maravilhas de Deus na história de seu povo e das situações humanas vividas pelo salmista. Um Salmo pode refletir um acontecimento do passado, mas é de uma sobriedade tão grande que pode ser rezado na verdade pelos homens de qualquer condição e em qualquer tempo”

Catecismo da Igreja Católica, 2588

 

1.Ao mestre de canto. Salmo de Davi,
2.quando o profeta Natã foi encontrá-lo, após o pecado com Betsabé.
3.Tende piedade de mim, Senhor, segundo a vossa bondade. E conforme a imensidade de vossa misericórdia, apagai a minha iniquidade.
4.Lavai-me totalmente de minha falta, e purificai-me de meu pecado.
5.Eu reconheço a minha iniquidade, diante de mim está sempre o meu pecado.
6.Só contra vós pequei, o que é mau fiz diante de vós. Vossa sentença assim se manifesta justa, e reto o vosso julgamento.

Salmo 50,1-6

 

1.Às margens dos rios de Babilônia, nos assentávamos chorando, lembrando-nos de Sião.
2.Nos salgueiros daquela terra, pendurávamos, então, as nossas harpas,
3.porque aqueles que nos tinham deportado pediam-nos um cântico. Nossos opressores exigiam de nós um hino de alegria: “Cantai-nos um dos cânticos de Sião”.
4.Como poderíamos nós cantar um cântico do Senhor em terra estranha?
5.Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, que minha mão direita se paralise!
6.Que minha língua se me apegue ao palato, se eu não me lembrar de ti, se não puser Jerusalém acima de todas as minhas alegrias.

Salmo 136,1-6

 

1.Cântico das peregrinações. Quando o Senhor reconduzia os cativos de Sião, estávamos como sonhando.
2.Em nossa boca só havia expressões de alegria, e em nossos lábios canto de triunfo. Entre os pagãos se dizia: “O Senhor fez por eles grandes coisas”.
3.Sim, o Senhor fez por nós grandes coisas; ficamos exultantes de alegria!
4.Mudai, Senhor, a nossa sorte, como as torrentes nos desertos do sul.
5.Os que semeiam entre lágrimas, recolherão com alegria.

Salmo 125,1-5

 

“Os Salmos são marcados por características constantes: a simplicidade e a espontaneidade da oração, o desejo do próprio Deus através de e com tudo o que é bom em sua criação, a situação desconfortável do crente que, em seu amor preferencial ao Senhor, está exposto a uma multidão de inimigos e tentações e, na expectativa do que fará o Deus fiel, a certeza de seu amor e a entrega à sua vontade. A oração dos Salmos é sempre motivada pelo louvor, e por isso o título desta coletânea convém perfeitamente ao que ela nos oferece: “Os Louvores”. Feita para o culto da Assembleia, ela anuncia o convite à oração e canta-lhe a resposta: “Hallelu-Ya”! (Aleluia), “Louvai o Senhor”!

Catecismo da Igreja Católica, 2589

 

Luz da Vida:
O programa Luz da Vida nasceu da necessidade de proclamar o nome santo de nosso Senhor Jesus Cristo, de levar a todos os corações a certeza de que não existe outro nome debaixo do céu pelo qual devamos ser salvos: Jesus Cristo.

“Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Mt 8, 12). Foi essa passagem bíblica que inspirou a criação e o nome do programa, que tem uma finalidade simples e audaciosa: apresentar Jesus Cristo como Caminho, Verdade e Vida. Como Luz que ilumina a vida de todos nós.

A cada programa, Dom José Falcão de Barros apresenta um tema diferente, abordando questões espirituais e materiais da vida hodierna, à luz do Evangelho de Jesus Cristo, da doutrina, do magistério e da tradição da Igreja Católica Apostólica Romana.