Dom José Francisco Falcão de Barros comenta o Evangelho de Mateus, versículo por versículo. Reflete sobre as passagens bíblicas de Mateus 8,33-34 e um texto de Santo Ambrósio:

Mateus 8,33-34 (I) – Expulsão dos demônios

οἱ δὲ βόσκοντες ἔφυγον, καὶ ἀπελθόντες εἰς τὴν πόλιν ἀπήγγειλαν πάντα καὶ τὰ τῶν δαιμονιζομένων. καὶ ἰδοὺ πᾶσα ἡ πόλις ἐξῆλθεν εἰς ὑπάντησιν τῷ Ἰησοῦ καὶ ἰδόντες αὐτὸν παρεκάλεσαν ὅπως μεταβῇ ἀπὸ τῶν ὁρίων αὐτῶν
 
Os guardas fugiram e foram contar na cidade o que se tinha passado e o sucedido com os endemoninhados. Então a população saiu ao encontro de Jesus. Quando o viu, suplicou-lhe que deixasse aquela região

“Nem os que ensinam filosofia, nem os chefes da sinagoga podem oferecer remédio algum aos povos que perecem. O Cristo somente é quem tira os pecados dos povos, contanto que estes não recusem sua paciência ante o tratamento. De resto, não se digna curar os que não têm vontade e logo abandona os enfermos para os quais vê que sua presença constitui um fardo, tal como o fizera aos povos gadarenos, que, tendo saído da cidade, na qual parece mostrar-se uma imagem da sinagoga, rogavam que se afastasse. A alma enferma não pode compreender o Verbo de Deus, nem sustentar o peso da sabedoria; fica exaurida e dilui-se”
Santo Ambrósio (340-397)
Expositio evangelii secundum Lucam, 6, 50-51