Dom José Francisco Falcão de Barros comenta o Evangelho de Mateus, versículo por versículo. Reflete sobre a passagem bíblica de Mateus 10,1 e um texto de Santo Agostinho:
Mateus 10,1 (II) – A escolha dos doze Apóstolos
Καὶ προσκαλεσάμενος τοὺς δώδεκα μαθητὰς αὐτοῦ ἔδωκεν αὐτοῖς ἐξουσίαν πνευμάτων ἀκαθάρτων ὥστε ἐκβάλλειν αὐτὰ καὶ θεραπεύειν πᾶσαν νόσον καὶ πᾶσαν μαλακίαν
Jesus reuniu seus doze discípulos. Conferiu-lhes o poder de expulsar os espíritos imundos e de curar todo mal e toda enfermidade
“Alicerce é uma coisa e porta, outra. Por que motivo os apóstolos e profetas são os alicerces (Ef 2, 20)? Porque sua autoridade carrega nossa fraqueza. Por que razão são portas? Porque através deles entramos no reino de Deus. Eles nô-lo anunciam. E ao entrarmos através deles, entramos por Cristo, que é, de fato, a porta” (Jo 10, 9). Diz-se que Jerusalém tem doze portas (Ap 21, 12), e uma só porta que é Cristo, porque Cristo se acha nas doze portas; e por isso o número dos apóstolos é doze. Esse número representa um grande mistério. ‘Também vós vos sentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel’ (Mt 19, 28). Vejamos o sentido dos doze tronos. É um sinal de universalidade”
Santo Agostinho (354-430)
Enarrationes in Psalmos, 86, 4