Frei Gilson e Dom José Falcão continuam a introdução às parábolas do Evangelho:
“Eis por que lhes falo em parábolas: para que, vendo, não vejam e, ouvindo, não ouçam nem compreendam. Assim se cumpre para eles o que foi dito pelo profeta Isaías: ‘Ouvireis com vossos ouvidos e não entendereis, olhareis com vossos olhos e não vereis, porque o coração deste povo se endureceu: taparam os seus ouvidos e fecharam os seus olhos, para que seus olhos não vejam e seus ouvidos não ouçam, nem seu coração compreenda; para que não se convertam e eu os sare’” (Is 6,9s).
Mateus 13,13-15
Era por meio de numerosas parábolas desse gênero que ele lhes anunciava a palavra, conforme eram capazes de compreender.
Marcos 4,33
Alegorias no Evangelho segundo João
“O vento sopra onde quer; ouves-lhe o ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele que nasceu do Espírito”.
João 3,8
“Aquele que tem a esposa é o esposo. O amigo do esposo, porém, que está presente e o ouve, regozija-se sobremodo com a voz do esposo. Nisso consiste a minha alegria, que agora se completa”.
João 3,29
“Não dizeis vós que ainda há quatro meses e vem a colheita? Eis que vos digo: levantai os vossos olhos e vede os campos, porque já estão brancos para a ceifa. O que ceifa recebe o salário e ajunta fruto para a vida eterna; assim o semeador e o ceifador juntamente se regozijarão. Porque eis que se pode dizer com toda a verdade: Um é o que semeia, outro é o que ceifa. Enviei-vos a ceifar onde não tendes trabalhado; outros trabalharam, e vós entrastes nos seus trabalhos”.
João 4,35-38
Jesus tomou a palavra e disse-lhes: “Em verdade, em verdade vos digo: o Filho de si mesmo não pode fazer coisa alguma; ele só faz o que vê fazer o Pai; e tudo o que o Pai faz, o faz também semelhantemente o Filho. Pois o Pai ama o Filho e mostra-lhe tudo o que faz; e maiores obras do que esta lhe mostrará, para que fiqueis admirados”.
João 5,19-24
“Ora, o escravo não fica na casa para sempre, mas o filho sim, fica para sempre. Se, portanto, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres”.
João 8,35-36
“Em verdade, em verdade vos digo: quem não entra pela porta no aprisco das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador. Mas quem entra pela porta é o pastor das ovelhas. A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz. Ele chama as ovelhas pelo nome e as conduz à pastagem. Depois de conduzir todas as suas ovelhas para fora, vai adiante delas; e as ovelhas seguem-no, pois lhe conhecem a voz”.
João 10,1-4
“O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância”.
João 10,10
“Eu sou o bom-pastor. O bom-pastor expõe a sua vida pelas ovelhas”.
João 10,11
Jesus respondeu: “Não são doze as horas do dia? Quem caminha de dia não tropeça, porque vê a luz deste mundo. Mas quem anda de noite tropeça, porque lhe falta a luz”.
João 11,9-10
“Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; se morrer, produz muito fruto”.
João 12,24
Respondeu-lhes Jesus: “Ainda por pouco tempo a luz estará em vosso meio. Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos surpreendam; e quem caminha nas trevas não sabe para onde vai. Enquanto tendes a luz, crede na luz, e assim vos tornareis filhos da luz.” Jesus disse essas coisas, retirou-se e ocultou-se longe deles.
João 12,35-36
“Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar. Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e vos tomarei comigo, para que, onde eu estou, também vós estejais. E vós conheceis o caminho para ir aonde vou.” Disse-lhe Tomé: “Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?” Jesus lhe respondeu: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. Se me conhecêsseis, também certamente conheceríeis meu Pai; desde agora já o conheceis, pois o tendes visto”.
João 14,2-7
Ele nos manifestou o misterioso desígnio de sua vontade, que em sua benevolência formara desde sempre, para realizá-lo na plenitude dos tempos – desígnio de reunir em Cristo todas as coisas, as que estão nos céus e as que estão na terra.
Efésios 1,9-10
“Quanto ao cosmos, a Revelação afirma a profunda comunidade de destino do mundo material e do homem:
De fato, toda a Criação espera ansiosamente a revelação dos filhos de Deus. Também a própria Criação espera ser libertada da escravidão da corrupção. Com efeito, sabemos que toda a Criação até o presente está gemendo como que em dores de parto. E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, gememos em nosso íntimo esperando a condição filial, a redenção de nosso corpo” (Rm 8,19-23).
Catecismo da Igreja Católica, n. 1046
“O universo visível também está, portanto, destinado a ser transformado, “a fim de que o próprio mundo, restaurado em seu primeiro estado, esteja, sem mais nenhum obstáculo, ao serviço dos justos” (645), participando de sua glorificação em Cristo ressuscitado”.
Catecismo da Igreja Católica, n. 1047
“Ignoramos o tempo da consumação da terra e da humanidade e desconhecemos a maneira de transformação do universo. Passa certamente a aparência deste mundo, deformada pelo pecado, mas aprendemos que Deus prepara nova morada e nova terra. Nela reinará a justiça; a sua felicidade irá satisfazer e superar todos os desejos de paz que sobem aos corações dos homens”.
Catecismo da Igreja Católica, n. 1048