Frei Gilson e Dom José Falcão refletem sobre os critérios de canonicidade da Sagrada Escritura:

15 Reconhecei que a longa paciência de nosso Senhor vos é salutar, como também vosso caríssimo irmão Paulo vos escreveu, segundo o dom de sabedoria que lhe foi dado. 16 É o que ele faz em todas as suas cartas, nas quais fala nesses assuntos. Nelas há algumas passagens difíceis de entender, cujo sentido os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína, como o fazem também com as demais Escrituras.
2 Pedro 3,15-16

“Quanto às Escrituras canônicas, siga a autoridade da maioria das igrejas católicas, entre as quais, sem dúvida, se contam as que mereceram ser sede dos Apóstolos e receber cartas deles. Eis o método que se há de observar no discernimento das Escrituras canônicas: os livros que são aceitos por todas as igrejas católicas se anteponham aos que não são aceitos por algumas. Por outro lado, entre os livros que algumas igrejas não admitem, prefiram-se os que são aceitos pelas igrejas mais numerosas e importantes aos que são unicamente aceitos pelas igrejas menos numerosas e de menor autoridade. Enfim, no caso de alguns livros serem aceitos por muitas igrejas e outros pelas igrejas mais autorizadas, ainda que isso seja difícil, eu opino que se atribuam a ambas a mesma autoridade”
Santo Agostinho (354-430)
A Doutrina Cristã, 2, 8, 12