Dom José Falcão
faz uma reflexão sobre a mansidão de Cristo. Cita os seguintes textos:

“Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!”
Mateus 5,5

“Quanto aos mansos, possuirão a terra, e nela gozarão de imensa paz”
Salmo 36,11

“E eu, qual manso cordeiro conduzido à matança, ignorava as maquinações tramadas contra mim: destruamos a árvore em seu vigor. Arranquemo-la da terra dos vivos, e que seu nome caia no esquecimento”
Jeremias 11,19

“Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. Os mansos. Aqueles que não se opõem à vontade de Deus: estes são os mansos. Quem são os mansos? Aqueles que, quando tudo vai bem, louvam a Deus; mas quando tudo vai mal, não blasfemam contra Deus; mediante suas boas obras, dão glória a Deus, e, pelos seus pecados, acusam a si mesmos”
Santo Agostinho
Sermo 53A, 7 (PLS 2, 678-685)

“Como eleitos de Deus, santos e amados, revesti-vos de sentimentos de compaixão, de bondade, de humildade, mansidão, longanimidade suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente, se alguém tem motivo de queixa contra o outro; como o Senhor vos perdoou, assim também fazei vós”
Colossenses 3,12-13

“Irmãos se quereis guardar a caridade no coração, acima de tudo não penseis que ela é algo ineficaz e inoperante; não penseis que ela deve ser encarada como um certo tipo de mansidão que, ao invés de ser mansidão, é desleixo e negligência. Não é assim que ela deve ser vista. Não penseis que amais o vosso servo quando não o punis, ou que amais o vosso filho quando não o disciplinais, ou que amais o vosso próximo quando não o corrigis: isso não é caridade, mas negligência. Demonstra-se fervorosa caridade quando se corrige e emenda. Os bons costumes devem produzir satisfação; mas, se forem maus, devem ser emendados e corrigidos. Não ameis o erro do homem, mas o homem, pois Deus fez o homem, mas o erro deste foi este quem o fez. Amai o que Deus fez, mas não amai aquilo que o homem fez. Amar aquele implica destruir este; amar aquele supõe corrigir este. E o amais, mesmo se às vezes vos mostrais duro com ele, porque amais vê-lo corrigido”
Santo Agostinho (354-430)
In Epistolam Ioannis Tractatus, 7, 11 (PL 35, 2034-2035)

“A virtude da doçura não exige que, para usarmos de indulgência e não desagradarmos ao próximo, deixemos de repreender com severidade, quando é necessário; não seria isso virtude, antes uma falta, uma negligência indesculpável. Ai daquele – diz o profeta – que reclina os pecadores em almofada, para que adormeçam em paz num sono mortal (cf. Ez 13,18)! Esta complacência culpável, diz Santo Agostinho, não é caridade nem doçura, mas negligência (cf. In 1Io, tr. 7). Proceder assim é ser cruel para com essas pobres almas, que se perdem à falta de quem as avise de sua desgraça. Ao tempo de ser operado – observa são Cipriano –, um doente queixa-se do cirurgião; mas, depois de curado, dá-lhe os seus agradecimentos (De lapsis). Quer, pois, a doçura que, quando o dever nos obriga a repreender o próximo, o façamos sempre com firmeza, sim, mas também com mansidão”
Santo Afonso Maria de Ligório (1696-1787)
La Selva, 2, 7, 1

1 “Nota bem o seguinte: nos últimos dias haverá um período difícil. 2 Os homens se tornarão egoístas, avarentos, fanfarrões, soberbos, rebeldes aos pais, ingratos, malvados, 3 desalmados, desleais, caluniadores, devassos, cruéis, inimigos dos bons, 4 traidores, insolentes, cegos de orgulho, amigos dos prazeres e não de Deus, 5 ostentarão a aparência de piedade, mas desdenharão a realidade. Dessa gente, afasta-te!”
II Timóteo 3,1-5

Ecclesia:
O Ecclesia é um programa de catequese que aborda temas relacionados a doutrina e a fé da Igreja Católica.
A partir da história da Igreja, procura-se desvendar os mistérios da fé, dialogando sobre a doutrina, vida dos santos, dogmas, devoções e as principais festas do calendário litúrgico.
É um programa para todo católico aprender e aprofundar seus conhecimentos no mistério divino, a fim de viver de fato a Igreja católica.

 

Programa inédito: terça, 19h30.
Reprise: domingo, 9h30 e 19h.